terça-feira, 13 de setembro de 2011


Vivi muita coisa. Pode parecer insignificante para qualquer um na condição de espectador, mas para mim significou tudo. Significa, ainda.
 Porque, mesmo que a gente deseje muito, reze ou implore para o tempo, as coisas não terminam quando se partem. Minha vida é parasita de si mesma. Porque uma lembrança suga a outra. O passado parasita o presente.
Mas eu não me arrependo de nada, porque eu sei que isso é algo apenas meu, e que trouxe benefícios de alguma forma.
E o principal: São minhas lembranças. Minhas experiências. É algo que eu apenas dividi com a pessoa que viveu isso ao meu lado.
Eu não precisei parasitar nenhuma vida para ter a minha própria. Por isso, por mais que eu tenha falhado, eu ainda me orgulho de mim.
Não se pode ganhar sempre. Mas as vezes não é uma derrota. Pode ser um empate. Quando algo acaba, os dois lados saem perdendo :)

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