domingo, 31 de julho de 2011

Dica...

Aprendaamar quem ama você, aprenda a cuidar quem cuida de você e aprenda a viver sem aqueles que vivem sem você.
E daí eu prefiro acreditar na teoria do Eterno Retorno, de Nietzsche. Teoria que eu descobri através de A insustentável leveza do ser. Francamente, a gente se fecha como concha depois que alguém faz merda com a vida da gente. É um trauma.
E depois a gente pensa que tudo vai ser uma repetição de quedas, e desgostos, e pessoas indo embora.
Sabe o que é pior? As vezes é bem assim mesmo.
As vezes a gente começa algo novo já se preparando para o fim. E quando o fim chega, percebemos que nunca estivemos preparados.
Sabe o que acontece? Nenhum fim é igual ao outro. Assim como não há impressões digitais que se repetem, não há finais iguais.
Até porque as pessoas não são iguais. Os erros podem ser similares, mas a situação como um todo é sempre diferente. Não tem preparação para o sofrimento que ainda não aconteceu. A gente só tenta remediar depois.
Acho que sofrer é como respirar. Não tem como se esquivar disso. Somos muito dependentes, mesmo que a gente diga o contrário.

... Transforme lágrimas em sabedoria :)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011


Pense muito bem em quem você vai pisar. O chão que você pisa é o mesmo que te apoia. Tudo tem volta.
Quer uma dica? Aprenda a ignorar tudo aquilo que te faz mal ! 

quarta-feira, 20 de julho de 2011



E eu sigo, na mesma estrada de sempre, rotineira, na maioria das vezes, tediosa. Um estrada, um dia cheia de buracos e tempestades e outro dia, perfeita com um tempo agradável. Sigo caminhando lentamente, admirando a paisagem em volta. Mas as vezes apresso os passos sem necessidade, apenas por ansiosidade, acabo indo com muita sede ao pote e tropeçando. Mas apesar de tudo é uma estrada muito bonita. Algumas pessoas insistem em colocar barreiras para que eu tropece, mas não dá certo. Acabo por tropeçar nos meus próprios pés. Mas por sorte, existem alguns viajantes, assim como eu, que me ajudam a levantar e é por eles o motivo de eu continuar caminhando.Alguns seguraram minhas mãos, fizeram promessas e a soltaram no vento, me fazendo parar para pensar se valia a pena continuar na caminhada. Só caminhando, sem um mapa, sem roteiro. Sigo, sem saber aonde esse caminho pode me levar. As vezes a estrada se torna larga e cheia de opções e flores, outras vezes fica estreita e cheia de buracos. Na maioria das vezes as pessoas insistem em caminhar comigo. Umas começam a caminhar na minha estrada, mas por nada, logo desistem por descobrirem o quanto é difícil, deixando assim a saudade. Alguns ficam para trás, ou se adiantam um pouco, mas eu sei que quando eu tropeçar terei ajuda deles. Mas eu sigo, com altos e baixos, estrada boa ou não, viajantes ou visitantes. E continuo caminhando, vivendo, desfrutando de tudo que a vida tem de bom para me dar. Caminhando, com sede de chegar, com pressa de ser feliz, com vontade de viver. Mas, sobretudo, continuar caminhando e fazendo valer a pena a  linda e turbulenta viagem pela estrada da vida.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sabe, muitas músicas e textos - Como eu poderia dizer? Tristes? Não, melancólicos, eu diria - melancólicos fazem sentido para mim..Mas nem sempre eu fico triste pelo Agora. As vezes a tristeza é trazida pelo Ontem. Sendo o Ontem um momento perdido no passado. 
Não é o momento atual que machuca mais, mas o momento que passou e não vai mais voltar.
É por isso que eu sou feliz, mas nem sempre estou bem. As lembranças sempre conseguem colocar a gente para baixo. E qualquer lembrança machuca. Até mesmo as felizes... Pelo simples fato de terem chegado ao fim.
A gente se perde num buraco negro chamado distância. A gente enlouquece com uma sensação nublada chamada saudade.Sentir saudade é uma dor necessária. A partir do momento que a pessoa não lhe fizer falta, ela não tem mais significado pra ti.
E nada é pior do que desejar um abraço que está longe de você!

Na sua ausência minha essência desaparece. Transformo-me num peso programado para aquilo que o cotidiano lhe oferece.
Uma metamorfose que se repete sempre que a dor começa a latejar.
Torno-me um céu nublado que devora tudo com um cinza tão vago quanto a ausência de cor; Um cinza que preenche o ambiente com um tom blasé. Um silêncio que não incomoda; é apenas um sinal de que todas as angústias se calaram, e meu interior não grita mais... Apenas descansa. Torno-me um abraço que se repete em algum lugar do tempo, e que me aconchega como se dissesse “Se acalme, tudo vai ficar bem”. Algo tão vago que dispensa qualquer sentimento.
E isso não dói, apenas acalma. Aconchega a alma. E as memórias não me pegam mais de surpresa como ondas vorazes por tranqüilidade, as memórias parecem ter sido dopadas, tranqüilizadas. Elas ainda estão lá, ainda carregam consigo vestígios de dor, mas estão fracas demais para me fazer sair da indiferença.
Mas a gente sempre tem que acordar desse transe. A gente sempre tem que sentir. A gente sempre tem que abraçar a angústia. A gente tem que viver e criar nossas próprias cicatrizes.
 
E a vida sempre altera entre lagarta e borboleta.

terça-feira, 12 de julho de 2011


Lute com determinação , não inveje ninguém viva sua vida , de forma natural e sensata , seja sempre você apesar de tudo , deixa o tempo passa, curta o que estiver por perto ao seu alcance , siga sempre aonde você vê que a luz está mais brilhante e mais forte ,caminhe sem olhar para traz , caminhe com determinação e a certeza de onde está indo , deseja coisas do seu querer , não do querer de outras pessoas , seja feliz com suas conquistas , não se contente com as conquistas dos outros , não pare sua vida por um alguém , chore é bom para aliviar a dor , cuidado com quem vai se abrir , talvez essa pessoa não seja ideal para saber de você , não se iluda por um sorriso , não acredite só em palavras, não chore por coisas tão banais, não brinque com coisas sérias, e continua sendo você , fazendo tudo aquilo que te deixa mais feliz , esqueça a vida do seu próximo , esqueça a inveja a falsidade aja com o coração , e agradeça a Deus pelo valor da vida, e tenho certeza que será a pessoa mais FELIZ e determinada do MUNDO!

segunda-feira, 4 de julho de 2011


Inexplicável. Por muito tempo me perguntei se tudo não passava de uma mentira.
Você me olhava nos olhos e me dizia coisas sem desviar o olhar, e isso me fez acreditar em cada palavra...  Cada palavra que escorregava dos seus lábios e alcançava meus ouvidos.
Eu não compreendo o verdadeiro poder da raiva, mas não acredito que ela possa desestruturar toda uma obra-prima.  O ódio sim, porque ele é o extremo da raiva. Mas algo momentâneo não poderia ser tão devastador. Era como se aquelas palavras tivessem sido gravadas em minha pele com objetos pontiagudos, como se elas me,fizessem sangrar e gritar, me paralisassem e sugassem toda minha vontade de reagir.
Elas pararam de sangrar – O sangue parou de escorrer, mas a cicatriz deixada torna a verdade nítida. – Por que você fez isso?  
Você fazia promessas que agora não passam de palavras vazias – Eu engoli cada promessa e nunca ousei duvidar. Acreditar cegamente em alguém tem um custo muito alto. – E então eu toquei o chão, eu caí e decaí por você. Eu arrisquei e perdi. Eu não esperava realmente que fossemos muito longe, mas não esperava que o fim estivesse no começo.
Talvez eu nunca tenha te conhecido. Talvez eu nem sinta sua falta. Talvez eu tenha me acostumado com a sua ausência.     
Talvez você nem tenha realmente existido. Talvez… Eu seja mesmo insana.
Mas de fato, nunca parei a minha vida para esperar por você. Os ponteiros nunca pararam de seguir seu curso, e nem eu parei o meu.

sábado, 2 de julho de 2011

Casa fechada.

Como uma casa fechada, tudo que se passava dentro dela, ela mantinha em segredo. Como uma casa fechada, o exterior se tornara um mistério, algo perigoso de se desvendar. Como uma casa fechada, o ar parecia demorar a chegar a seu interior, e ela constantemente sufocava. Como uma casa fechada, ninguém sabia o que tinha lá dentro. Como uma casa fechada, as coisas dentro dela não tinham brilho, vida ou emoção...
Mas alguém sempre bate a sua porta. Alguém chega devagar, te faz abrir as janelas, para observar o que está além do seu interior, e você olha com cautela para fora... E o vento batendo no seu rosto te faz sentir vivo. O sol emana um brilho intenso, suavizando todo o mar negro que havia lá dentro.
E então, depois de provar o gosto de estar vivo, de estar aberto-a-novas-emoções, se torna impossível querer se fechar novamente. Se torna impossível voltar a se enterrar numa escuridão dentro de si.
Por fim, abrimos a porta, e deixamos que a pessoa entre. E o interior se torna aconchegante. Se torna belo. Se torna vivo.
Como uma casa aberta - ao começarmos a amar - vivemos.

O fim.


O fim é quanto a eternidade acontece numa promessa quebrada. Sim, uma eternidade. Porque a partir do momento em que algumas memórias nascem, elas se tornam imortais. Então elas se repetem no infinito… A promessa quebrada sobre o “Para sempre” não mata as lembranças, eu ousaria dizer até que as fortalece. Parece que precisamos perder ou estar longe de alguém para buscarmos as memórias que criamos; E essa busca por memórias se chama saudade. Então a eternidade não morre realmente, ela se repete infinitamente através da memórias. E eu sei, nós sabemos, como eu disse anteriormente, algumas memórias são imortais… E são um fardo doloroso de carregar.

Talvez não tenha ficado claro, – Provavelmente não ficou – mas é assim que eu vejo O Fim.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

As vezes quando você olha para uma pessoa, você perde as palavras. Você olha tão profundamente que parece poder ver através de pele e carne. Você olha e espera que a pessoa compreenda o amor, o desespero, o arrependimento contido naquele olhar.

As vezes você pega na mão de uma pessoa e espera que, sem precisar pronunciar qualquer palavra, a pessoa entenda que isso significa que quer mantê-la perto, que quer que ela seja sua, e quer ser completamente dela.

As vezes num impulso você abraça uma pessoa silenciosamente, e espera apenas que a pessoa compreenda o quanto o abraço dela é único e necessário. O poder curativo que tem aqueles braços apertados em volta de si!