terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tudo que você deve saber sobre um namoro.

Relacionamentos. Tão complicados, tão necessários. Uma coisa que devemos saber é: quando terminar um relacionamento. Porque é assim, não adianta. Um dia tudo acaba.. O tesão acaba, o amor acaba, os motivos que te fazem ficar juntos acabam.. E dão lugar às brigas, às discussões sem fim, às lágrimas, ao ódio. 





Como identificar quando um relacionamento está chegando ao fim? É muito simples. Sabe quando no início de tudo você via o nome dele chamando no celular e seu coração dava saltos de felicidade? Isso não existe mais. Você olha o celular, vê que ele está ligando e já pensa "Lá vem ele..". Ou você finge que não viu, ou atende mal humorada. Sabe aquela vontade incontrolável de contar para ele o seu dia, os seus medos, as suas ambições? Agora você esconde o que sente, esconde porque não sabe como dizer que tudo não é como já foi um dia. Sabe quando você ficava contando sobre ele para suas amigas? Com os olhinhos brilhando cheia de orgulho? É, agora você prefere nem contar. Porque já sabe o que vai ouvir.. "Não sei porque você ainda tá com esse cara..''. Sabe quando vocês se encontravam e só queriam saber de beijos, abraços e sorrisos? Hoje vocês se encontram e só tem lugar para brigas. Brigas que não tem nem motivo, vocês só querem brigar. Tudo isso para evitar o inevitável. Muitas pessoas  preferem insistir em um relacionamento que já não existe mais porque tem medo de ficarem sozinhas. Quer saber um segredinho? Você nasceu sozinha e independente. Você não precisa de ninguém para se sentir bem e se sentir completa. Lembre-se disso.


Como superar o fim de um relacionamento? Olha, não existe uma fórmula mágica. Cada pessoa encara isso de uma forma, de um jeito. Geralmente quem tem dificuldades para superar isso é quem tomou um fora da pessoa que amava, e eu sei, dói demais. Você não espera que a pessoa vá ter coragem, mas é necessário entende. Quando o relacionamento perde o encanto, o certo a se fazer é deixar a outra pessoa ir. Para que ela ache alguém que a entenda, que a ame. Insistir em algo que já acabou é estupidez e é até meio egoísta. Então não fique com raiva se ele terminou com você. Pense que ele está te fazendo um bem, está te deixando livre para achar alguém que te mereça, que queira estar com você. Sempre disse para todas minhas amigas: eu prefiro que a pessoa termine o relacionamento, do que ficar comigo sem ter vontade. Afinal, você vai querer que ele fique com você por obrigação? Que insista em um relacionamento por comodidade? Que te beije sem vontade e te abrace sem calor? Eu não quero isso e acho que ninguém mais no mundo quer isso. Deixar a pessoa ir é um ato maravilhoso. Mostra que você se importa com ela o suficiente para não deixar que ela se prenda a um amor que já se foi.. Que foi bom, mas que passou. Tudo passa..


Uma coisa que eu acho abominável é o fato de pessoas que terminam relacionamentos e saem falando mal de quem já foi um dia seu companheiro, seu amigo, a pessoa que você amou e cuidou. É feio demais, por favor. Você acha que falando mal da garota que um dia você já esteve apaixonado irá te fazer parecer superior? Tenho pena se você pensa assim. Isso não te faz superior e muito menos mostra que você já superou. Isso só confirma que você ainda pensa nela e que não superou o fato de que ela não é mais sua. Criancice, né. Típico. O garoto termina o relacionamento e sai falando para os amigos "Nossa, ela é ridícula. Que menina piranha!" Piranha sim. Que você daria tudo pra ter de novo pelo visto. A garota termina o relacionamento e sai falando para as amigas "Nunca gostei dele mesmo, canalha.'' Gente, para com isso. Vamos lembrar dos momentos com carinho e gratidão. Vamos lembrar que um dia vocês foram cúmplices e parceiros. O respeito deve continuar mesmo após o fim de um relacionamento. O que é uma pena, porque grande parte das pessoas se preocupam apenas em mostrar que estão por cima e só pensam em atingir a outra pessoa.


Terminar um relacionamento pode parecer assustador e muitas pessoas não sabem lidar muito bem com isso. Quantas garotas terminam com o namoradinho e caem na balada, bebem até morrer, terminam a noite em coma alcoólico no hospital e acham que isso é o certo a se fazer? Ou então ficam o dia inteiro depressivas dentro de casa, chorando, vendo filmes românticos e comendo sorvete? Ou ficam no facebook mandando indiretas e mostrando ao mundo o quanto são felizes sem ele? Sabe, eu acho isso desnecessário. Bem desnecessário. E acreditem, fazer isso não irá mudar  nada. O máximo que você pode conseguir é que ele fique com raiva de você, ou com nojo. Terminar um relacionamento não é sinônimo de mudar de vida. Você pode continuar a ser a mesma pessoa, na sua entende. Não precisa gritar seus sentimentos ao mundo e muito menos ir na balada de segunda a domingo pra esquecer os problemas. Você pode sim, aproveitar sua vida solteira. Sair com as amigas, beber e se divertir. Mas nunca descer do salto, se é que você me entende. Não existe nada mais feio do que uma bêbada chorona ficando com qualquer um que vê pela frente. E quando vocês se toparem por aí? Sorria. Seja simpática, indiferente. Se você quer mostrar que ele não te afeta mais, esse é o certo a se fazer. E não abraçar um cara na frente dele ou jogar o cabelo quando passar por ele. Isso mostra que você se importa, bastante até. Poucas pessoas são maduras o suficientes para aceitar términos. Mas devemos aprender que eles fazem parte desse jogo chamado vida e que as etapas precisam de conclusões para dar início a outras muito melhores. O tempo não volta só porque você quer. Aceite. 

Relacionamentos são perfeitos sendo imperfeitos. Nos fazem crescer e amadurecer. Nos fazem sorrir e chorar. Nos levam do céu ao inferno em questão de minutos. E isso é o bom da vida. Se surpreender. Não existe um destino certo, apenas vamos caminhando em direção ao desconhecido..

Memórias...

 
Tédio é um saco, é arma na mão dos ansiosos. Mexe daqui, mexe de lá. Aí faço as unhas, atualizo minhas redes sociais, ouço música, mudo os móveis de lugar e ainda sobra tempo. O que fazer? Pra onde fugir? Hora de dar uma geral no quarto. Arrumo a cama, as roupas, as gavetas e de tanto procurar o que não perdi, encontro o que não devia. Um passado enterrado há tempos. Enterrado, apagado e esquecido vindo à tona. Sabe, não sei dizer o que fui numa outra vida, mas tem algo que posso afirmar com toda certeza, herdei características extremamente egoístas a ponto de não abrir mão de nada. Qualquer coisa em minha mão vira motivo para virar recordação. Papel, bilhete, flor, data, telefone, cartas, anotações e qualquer coisa do gênero. 

Encontrei uma caixinha onde está grande parte do meu passado. Ao abri-la pude sentir claramente o cheiro de nostalgia. Um passado de felicidade e tristeza, chegadas e despedidas, amigos e amores. E é onde minha mente começa a procurar respostas para o que, de fato, nunca foi uma pergunta. Me recordo dos meus amigos que mudaram de cidade, das pessoas que cruzaram minha vida por pouco tempo mas que deixaram marcas tão profundas, quase impossíveis de serem apagadas. Lembrei dos meus ex. De tudo. Estava, literalmente, assistindo a um filme da minha vida sem nem ao menos ter saído do meu quarto. "E se eu tivesse dado uma segunda chance? Se tivesse sido mais flexível? Se tivesse atendido a ligação? E se...?" 

Perguntas perturbadoras tentando me tirar o sono. Olho no relógio, releio as cartas e vasculho a mente. Nunca acreditei em segundas chances. Sempre defendi a ideia de que se uma pessoa fez uma vez, fará uma segunda e sim, estou generalizando. Qualquer que tenha sido o erro, ele se repetirá. Abandonei pessoas sem pensar duas vezes. Machuquei aqueles que queriam o meu bem e me machuquei. Fiz o que julgava certo sem pensar nas consequências. Me afastei daqueles que só queriam minha presença. E nessa noite tudo parece tão errado, tudo o que parecia irrelevante e certo, soava absurdamente perturbador. As dúvidas e a busca por notícias no meio da noite assassinam a lucidez e dão lugar a neurose. A saudade e o medo de ter tomado a decisão errada faz com que tudo pareça certo, que tudo seja aceitável. 

A nossa mente tem o péssimo hábito de nos mostrar o passado melhor do que ele realmente foi. E é daí que surgem as ligações inesperadas, as sms e aquele simples "Nossa, você sumiu! O que tem feito da vida?", aquela ligação que parecia inocente, no fim da noite se torna a coisa mais estúpida que você já fez. Quando bate a vontade de saber notícias das pessoas que mandei embora da minha vida, é um alerta de que elas estão seguindo em frente. Sexto sentido, intuição. Chame do que quiser, mas meu corpo sempre avisa quando estou perdendo algo para sempre. Então quero uma reaproximação, uma conversa, uma notícia, qualquer coisa que me tire o desgosto trazido com a onda do passado, da monotonia, que me tire daqui. E é quando bate o desespero. Não há o que fazer. A chamada terminada, o quarto bagunçado e um único pensamento na cabeça: Quando me bater o tédio novamente, vou me lembrar de simplesmente assistir um filme ou tomar um drink, quem sabe...

O problema foi nunca admitir que eu me via em você. Sempre tão egocêntrico, pensando só em si mesmo, insensível e idiota. Dizia para mim mesma que odiava esse teu jeito tão estúpido de agir com as pessoas, dizia e repetia, porque precisava acreditar que era verdade.  Não queria admitir que nós éramos iguais. Não queria aceitar que por sermos tão parecidos eu amava te odiar.

Quando o amor se mistura ao ódio as coisas se tornam intensas demais. Tinha vontade de te matar e ao mesmo tempo de morrer por você. Queria te falar coisas horríveis e te fazer chorar só para depois poder te pegar no colo e fazer um carinho. A cada briga eu precisava dizer tudo que eu odiava em você. Odiava seu jeito, sua roupa, sua voz rouca, seu cheiro e odiava te amar. Te amar tanto que eu não conseguia te odiar nem por um segundo. Eu precisava dizer todos seus defeitos em voz alta para mais uma vez me fazer a seguinte pergunta: "Porque ele? Logo ele?".

Não entendo como pude me apaixonar por uma pessoa tão horrível. Eu nunca quis entender, mas eu sabia. Éramos tão iguais que estranho seria se nunca tivéssemos nos apaixonado. Acostumada a ver as pessoas cederem aos meus desejos sempre, acostumada a ver as pessoas irem atrás de mim e implorarem pelo meu amor. Acostumada a ter tudo que quis, na hora em que eu quis. Mas não com ele. Não. Ele não cedia aos meus caprichos e me chamava de mimada. Ele não corria atrás de mim mesmo estando errado e me dizia sempre que estava esperando uma atitude minha. Ele não me dizia o que eu queria ouvir e me deixava louca. Louca de ódio. Louca de amor. Louca por ele.

E no fim, eu nunca disse a ele o que eu sentia mesmo sabendo que eu sentia. Nunca disse o quanto eu queria, mesmo sabendo que eu queria. Muito. Mas acho que nossa relação está acima de qualquer palavra, acima de qualquer gesto. Gostamos de viver em constante guerra, amor e ódio, é isso que mantêm nossa paixão acesa. Queimando. Incendiando. E vai ser sempre assim, até o dia em que alguém ceder e transbordar sentimentos pela boca. Mas já vou avisando, não espere isso de mim tão cedo, afinal.. Eu te odeio, garoto.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Sabe quando a pessoa diz coisas como "pra sempre", "nunca vou te abandonar", "você é importante pra mim", "eu nunca vou desistir de você" e por último, mas não menos importante "eu te amo", sabe quando ela diz tudo isso pra você? Então, você acredita e confia em cada palavra, sem saber que daqui um tempo, essa pessoa vai mostrar pra você que isso realmente não passava de PALAVRAS, não sentimentos verdadeiros. O "pra sempre" acabou em semanas. O "nunca vou te abandonar" não se cumpriu. O "você é importante pra mim" foi até a primeira dificuldade, assim como o "eu nunca vou desistir de você". E o "eu te amo" se tivesse sido realmente verdadeiro, todo o resto teria sido cumprido. Por isso, vou valorizar apenas as atitudes daqui pra frente, porque palavras o tempo leva, e só o que é realmente verdadeiro como os momentos e as atitudes são o que ficam!
Tive um daqueles momentos em que surgem epifanias; um momento muito breve, enquanto eu observava a água da chuva escorrer pela janela escura do quarto. De um jeito ou de outro, a chuva sempre me leva a pensar... As vezes dói. As vezes não faz sentido. As vezes é inútil. Mas é inevitável.
De qualquer modo, voltando ao foco do pensamento-epifania , eu percebi que mais difícil do que deixar que alguém entre na minha vida, é manter essa pessoa por perto. Nós podemos começar com um oi-te-vi-hoje ou um elogio ou qualquer forma interessante de se iniciar um diálogo. - Um diálogo bem elaborado é a forma mais fácil de prender minha atenção. As pessoas com conversas agradáveis são raras. A maioria foca o diálogo em si e acaba num monólogo, e eu acabo sendo a platéia.
A gente não sabe usar o tempo a nosso favor; pois o mesmo tempo que faz uma relação evoluir, também a desgasta. É exatamente com isso que é complicado lutar: O desgaste. Até que tudo vira pó e o vento se encarrega de levar para longe.
...Mas o fato de deixar-alguém-entrar e de manter-alguém-na-sua-vida não é mais difícil do que perder alguém que você ama. Nenhuma sensação – E estamos falando de muitas sensações – é pior do que perder alguém. Por isso a gente tenta. Por isso a gente espera que o nascer do sol amenize uma briga e o tempo a apague. Por isso a gente engole o orgulho como se fosse café amargo. Porque é melhor sentir a breve dor de um orgulho partido do que a partida de alguém essencial.